Fogo destrói Igreja de Santa Rita de Cássia, no distrito de Sopa, em Diamantina, no Vale do Jequitinhonha. De acordo com o Corpo de Bombeiros, não há vítimas. Ainda não se sabe as causas do incêndio. A Polícia Civil vai investigar o caso.

Equipe da Secretaria Municipal de Cultura e Patrimônio Histórico também se deslocaram para o vilarejo. Ainda não se sabe as causas do incêndio.
Uma equipe de nove militares em três viaturas combate as chamas, que iniciaram por volta das 15h30, e tenta minimizar os danos. Mas, de acordo com a corporação, o telhado e as torres foram destruídos, restando apenas as paredes da capela. Um caminhão-pipa da Copasa dá apoio à operação.
Tombada pelo patrimônio histórico municipal, a construção tem sua época de origem desconhecida, mas provavelmente datando da primeira década do século 19. Em 2011, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) reconheceu o local.

O templo se destaca como o principal monumento arquitetônico da localidade, que, de acordo com Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística tem 540 habitantes e 277 residências. O distrito de Sopa está a 16 quilômetros da sede do município.

Equipe da Secretaria Municipal de Cultura e Patrimônio Histórico também se deslocaram para o vilarejo, junto também com Polícia Militar (PM) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. A construção, considerada patrimônio municipal, foi restaurada em 2015.


Com uma torre única frontal, a capela tinha altar-mor todo em madeira. Documento sobre monumentos históricos e artísticos do Circuito do Diamante descreve a construção:
“A fachada, de composição bastante harmoniosa, faz ressaltar a presença da torre central e única, com suas janelas sineiras em gelosia e a cobertura tradicional em telhadinho de quatro águas”.
Fonte: Estado de Minas