Pesquisadores da Faculdade Auburn University Harrison, dos Estados Unidos, constataram que mães que fumam maconha podem ter bebês com sérios danos na memória, com consequências capazes de se estender até à adolescência.
Os cientistas fizeram experimentos com roedoras que estavam grávidas, aplicando tetra-hidrocanabinol (THC), um componente presente na maconha. Com isso, eles descobriram que essa substância pode ser transferida do sangue da mãe para o feto, afetando o desenvolvimento da criança.
No hipocampo — local do cérebro onde as memórias são formadas — uma proteína conhecida como “molécula de adesão de células neurais” funciona como um “adesivo” que cria ligações entre neurônios e facilita a formação da memória.
Segundo a estudante de doutorado e co-autora do estudo, Priyanka Pinky, a quantidade dessa importante proteína diminui quando há consumo de maconha, devido ao efeito do tetra-hidrocanabinol. “Como há adesão reduzida entre neurônios, a memória é prejudicada”, ela explicou , em comunicado.
Estudante de doutorado Priyanka Pinky (Foto: Auburn University’s Harrison School of Pharmacy)
Fonte: Galileu G1