O empresário foi responsável pela delação de personalidades importantes, como Aécio Neves, a quem conta ter pago R$ 50 milhões, que foram depositados em contas no exterior.Valladares ainda alegou ter recebido uma cobrança de dinheiro por Edison Lobão quando o então ministro de Dilma Rousseff estava internado em uma UTI. Nos dois casos, a empreiteira baiana pedia em troca facilidades na área de energia.
Ele tornou púbica a relação próxima com lideranças indígenas. “Esse cara se tornou até meu amigo, tenho até um cocar lá em casa. O chefe da tribo lá é o Antenor Karitario. Pagava para ele R$ 5 mil por mês, depositado na conta da esposa. E mais R$ 2 mil para o Orlando que deve ser outro cacique lá da tribo.”
E no da CUT, o codinome da turma da propina na planilha da Odebrecht era ‘Barbudos’. Delatou Valladares. “Barbudos, esse é fácil adivinhar. Isso é para os representantes da CUT de Porto Velho”.
O executivo ainda delatou lideranças indígenas e membros da CUT. Não há informações das causas da morte ou mais detalhes sobre o caso.