REPÓRTER: A senhora confirma sua pré-candidatura a prefeita de Paracatu?

VERA: Sim. Confirmo minha pré-candidatura nesse momento, porque só as convenções poderão afirmar oficialmente a candidatura.

REPÓRTER: O que levou a senhora ser pré-candidata nas eleições de 2020?
VERA: Na eleição passada, fui candidata e foi uma candidatura que nasceu do povo. A candidatura legítima é essa, que nasce do povo depois vem as qualificações. Sinto isso, nas pessoas que ver em mim esse perfil, daquela representante que vem realmente para defender os interesses do povo e não interesses pessoais. É para isso que quero ser prefeita, para fazer tudo aquilo que é obrigação do município. Colocar o interesse público acima dos interesses particulares e fazer uma gestão eficiente, uma gestão que tenha austeridade e que tenha o compromisso de melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.
Acho que essas eleições serão uma grande oportunidade para as mulheres ocuparem seus espaços no poder, ganhou notoriedade na gestão do coronavírus, das mulheres chefes de estado, de vários países, com isso, as mulheres ganharam reconhecimento da sua capacidade de fazer uma boa gestão dos recursos públicos.

REPÓRTER: Como a senhora avalia a atual administração municipal?
VERA: Do ponto e vista da arrecadação acho que foi positivo e do ponto de vista da gestão, ou seja, despesa, acho que houve muito desperdício de dinheiro público, acho que interesse do povo, acho que faltou um planejamento voltado para as pessoas. Há queixas de vários serviços, exemplo, que a cidade está malcuidada e que há falta de abastecimento de água, acho que faltou uma melhor gestão do prefeito com a concessionária da Copasa, para que o sistema seja suficiente para atender as necessidades da população. Acho que faltou uma conversa do gestor público com essa concessionária no sentido de que, se não tem água, que se faça os investimentos necessários.
Temos uma receita alta, essa receita também não tem sido aplicada de modo a melhorar e garantir um futuro melhor para a população paracatuense e podemos mesmo com a crise potencializar e sermos destaques aplicando parte do recurso da seguinte forma: Temos duas maiores fontes de arrecadação que são: a atividade minerária e o agronegócio e ainda existe a cefém que é um imposto arrecadado para compensar a exploração mineral, esse imposto deve ser aplicado para diversificar a base produtiva do município de acordo com nossas vocações vocais ou seja é um tipo de recurso serve para aplicar no município, para que, na época do encerramento da atividade minerária a nossa receita não diminua, ela deve ser aplicada para compensar isso aí. Como que já temos um agronegócio forte, por que não aplicar recursos para que tenhamos agroindústrias?
enfim, em todas as vocações vocais para que o município mantenha esse equilíbrio e para que as gerações futuras não sofram com a queda de arrecadação. Temos que cuidar
também do meio ambiente porque a atividade minerária traz ganhos, mas também traz prejuízos, então, o município tem que investir nisso sim, na sustentabilidade econômica, social e na sustentabilidade ambiental que é indispensável.

REPÓRTER: A senhora acha que o povo brasileiro não sabe votar? acha que política é interesse de família?
VERA: O cidadão de modo geral anda indignado com a política e esta indignação tem levado as vezes a dar pouca importância no momento que é crucial para a nossa democracia que é no momento das eleições, então precisamos lutar para virar a página da corrupção que é o que tem levado o cidadão a essa indignação e ao mesmo tempo ao descrédito da política.
Temos que mostrar que é possível sim, respeitar o dinheiro público e administrar cada centavo com responsabilidade. É disso que o povo precisa e é esse o dever de todo aquele que se propõe representar o povo, porque na administração publica você não visa lucro, você visa a satisfação, a qualidade dos serviços que é prestado aos cidadãos. E preciso muita responsabilidade, muita vocação, porque aqueles que buscam a política por profissão ou por oportunismo, acabam de fato não realizando uma gestão com a missão de servir, porque essa é a missão do prefeito, de servi a comunidade. Ele é empregado do povo e se é empregado do povo, tem que administrar o recurso com responsabilidade porque os cidadãos pagas um alto valor de impostos, então, os recursos devem ser administrados como você administra o dinheiro da sua casa, com planejamento, dimensionando o que pode gastar, o que fazer para que o dinheiro se multiplique, ou seja, fazer mais gastando menos. Diante do cenário em que estamos vivendo, tudo indica que virá uma crise econômica sem precedentes, ou seja, nossas receitas tendem a cair. Temos que apostar e acreditar naqueles políticos que tem capacidade, experiência, conhecimento e que façam a politica pela missão de servir ou seja que não vejam a função como um emprego ou por oportunismo de privilegiar lucros. Aí está o diferencial de um político.

REPÓRTER: Mensagem para a população?
VERA: Acredito na consciência dos paracatuenses, acredito na vontade deles verem a nossa cidade desenvolvida de forma econômica, sustentável e social, vendo seu povo feliz. Acredito que os paracatuenses votarão pela razão e não pela paixão, naquele candidato
ou candidata que realmente tiver melhor perfil para esse momento. Não dá para apostar em candidatos que não tem conhecimento e muito menos experiência, que não terão condições de trabalhar do primeiro ao último dia de governo.
Me considero uma eterna aprendiz, ao longo desses 23 anos de administração pública, aprendi com os erros e acertos de cada prefeito e com o povo também, aprendemos todos os dias. Então é desta forma que eu pretendo fazer uma gestão mais humanizada, eficiente e mais ágil.

Vera Lemos

Matéria extraída do Jornal da Cidade.

 

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui