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Taxa de mortalidade por covid-19 não aumenta no Brasil pela 1ª vez no ano

Com o avanço da vacinação no Brasil, ainda que lenta em comparação à velocidade com que a covid-19 se dissemina e muta, todos os estados brasileiros apresentaram, pela primeira vez no ano, queda nas taxas de mortalidade e de incidência. Os dados são do último Boletim do Observatório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), desta quinta-feira (8/7), e revelam, ainda, diminuição no número de novos casos e de mortes por covid-19. Os patamares, no entanto, ainda são altos. Nas últimas 24 horas, foram registrados mais 1.639 óbitos e 57.725 infecções pelo novo coronavírus.

Com os novos registros, o Brasil ultrapassou as 530 mil vidas pedidas nesta pandemia – foram 530.179 ao todo. O balanço do Ministério da Saúde também contabiliza 18.962.762 infecções pela doença até agora. Não há nenhuma unidade federativa com menos de 1,7 mil mortes e somente o Acre tem menos de 100 mil casos: 86.296.

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A média móvel nacional, no entanto, segue tendência de queda e está em 1.441 mortes e 48.637 casos no acumulado dos últimos sete dias, de acordo com levantamento do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

Outro índice otimista é a taxa de ocupação de leitos de UTI, que tem reduzido pela quarta semana consecutiva, como revela o boletim da Fiocruz. Roraima é o único estado com ocupação superior a 90% (97%). Também na zona crítica, com taxas entre 80% e 89% estão o Paraná (89%), Santa Catarina (85%) e o Distrito Federal (82%).

Vacinação reduz internações

A vacinação é a principal responsável pelas quedas e o estudo da fundação indica que mais de 45% da população adulta está vacinada com pelo menos uma dose de vacina e cerca de 16% com as duas doses. O que corrobora para esta análise é o rejuvenescimento, com expressiva concentração da doença entre a população adulta jovem, que está atrás na campanha vacinal.

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O relatório destaca, ainda, a atenção para o surgimento de novas variantes que se espalham pelo país e continuam sendo uma ameaça, “com potencial de reduzir a efetividade das vacinas disponíveis”.

“Ainda não se pode afirmar que essa tendência é sustentada, isto é, que vai ser mantida ao longo das próximas semanas, ou se estamos vivendo um período de flutuações em torno de um patamar alto de transmissão, que se estabeleceu a partir de março em todo o país”, alertam os pesquisadores.

 

Fonte: Correio Brasiliense

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