Ao todo, a Justiça de Uberlândia expediu 46 mandados de busca e apreensão, 28 mandados de prisão preventiva, além de indisponibilidade de 14 imóveis e sequestro de 27 veículos e 2 embarcações náuticas. A indisponibilidade de bens e de patrimônio dos alvos investigados decretada pelo Poder Judiciário é de até R$ 13 milhões.
A ação foi denominada “Diamante de vidro” em referência ao início das investigações, que ocorreu da prisão de suspeitos de estarem negociando diamantes em Uberlândia/MG. Mas, no decorrer das apurações, foi verificado que o material apreendido não se tratava dessa pedra preciosa.
A operação nesta terça contou participação de 3 promotores de Justiça mineiros, 100 policiais Civis e 100 policiais Militares de Minas Gerais, assim como com o apoio da Polícia Civil de São Paulo e da unidade regional do Gaeco de Paracatu. Também foram empregadas na ação, 2 aeronaves, uma da Polícia Civil e outra da Polícia Militar de Minas Gerais.
Aeronave da Polícia Civil deu apoio à Operação ‘Diamante de vidro’ nesta terça-feira (17) — Foto: Gaeco/Divulgação
Conforme o Gaeco, as equipes investigativas constataram que os indivíduos atuavam de forma organizada e coordenada, na condição de integrantes de uma estruturada organização criminosa. O propósito principal tráfico de drogas, corrupção, homicídios, extorsões, roubos, receptações e estelionatos. Além de lavagem de dinheiro executada das mais diversas formas para ocultar os lucros ilícitos das atividades criminosas.
Pelo menos 46 integrantes deste grupo já foram identificados até o momento pelas apurações realizadas em conjunto entra as polícias Civil e Militar e o Gaeco de Uberlândia.
Por Ricardo Soares
Com informações da Matéria do G1